Tony Carreira atuou ontem, pela segunda vez no Coliseu do Porto, local escolhido para iniciar a Tour 2015 do seu mais recente trabalho “Sempre”. E, também como sempre, foi perante um coliseu cheio, que o artista português subiu ao palco e começa o concerto com o tema “Mesmo que seja mentira”, e o público, de pé, logo acompanha o cantor.
“Boa noite, Porto! Boa noite, Coliseu! Vocês hoje estão brutais. Ontem, foi muito bom, mas estou a ver que hoje upa, upa…” foi assim que Tony agradeceu e elogiou o público, convidando-o a cantar o tema “A saudade de ti”, antes de recomeçar o espetáculo. Segue-se “Porque é que vens” e “Tudo valeu a pena”.
Tony Carreira interrompe, novamente, o concerto, e refere que é um artista privilegiado, porque tem um público “fenomenal”, que, ao longo de 26 anos de carreira nunca o desiludiu, mantendo-se fiel. O cantor pede à sua banda para que se levante para homenagear, assim, o “melhor público do mundo”.
Depois ouve-se “Quem era eu sem ti”, “O mesmo de sempre” e “Quando me lembro de ti”.
“Podem não conhecer o cantor, mas de certeza que já a ouviram” afirma Tony. A canção começa e, de imediato, a plateia reconhece “Sonhos de menino”, que, como disse o artista, é a canção da sua carreira.
O cantor chama ao palco Yura Silva, umas das coralistas que integra a sua banda, para cantar com ele o tema “Já que te vais”, acompanhado apenas por um violino e piano. E é com este dueto que termina a primeira parte do concerto.
O público aproveita este breve interregno para se sentar e, assim, descansar um pouco, antes da segunda parte do espetáculo.
A cortina abre-se e a plateia é surpreendida com um novo décor. Os músicos e Tony regressam ao palco. “A vida que eu escolhi” é a primeira interpretação.
Seguiram-se dois temas que fazem parte do, já referido, 16.º álbum de originais, editado no final de 2014, “Sempre”: O primeiro, “Para ti, para mim”, da autoria, de Rudy Perez, compositor e produtor cubano, que já trabalhou com artistas como Julio Iglesias, Roberto Carlos, Beyonce ou Anastacia. E o segundo, “Não te vás sem mim”.
“Este sabor a ti” e “Que vai ser de mim” antecederam a canção que, segundo Tony Carreira, num primeiro momento, não queria gravar, mas que acabou por fazê-lo: “A minha guitarra”. Foi também a altura de o cantor apresentar a sua banda e de um “tira-teimas”, para verificar quem consegue fazer mais “barulho”: se os instrumentos da banda, constituída por 16 elementos, se as palmas de uma plateia de três mil pessoas.
É, depois de interpretar o último tema, “Tu levaste a minha vida”, e de agradecer ao seu público, que o cantor regressa ao palco para o primeiro encore da noite, apenas acompanhado por Aleixo (pianista). Refere que, “o maior prazer que me podem dar é ouvir-vos cantar as minhas canções, as nossas canções”. Depois, interpreta “Se acordo e tu não estás” e, despediu-se com “A vida é p’ra viver”, tema que também encerra o seu novo álbum.
E ao som desta canção e a convite das palavras, o público aproveitou estes instantes para fruir o momento, a noite e afinal descobrir a mensagem de esperança que emana da “vida é p’ra viver”…
