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Reportagem | FUSING Culture Experience na Figueira da Foz foi um verdadeiro sucesso!

A Figueira da Foz foi durante 4 dias ‘invadida’ por música, arte, desporto e gastronomia.
A 1ª edição do FUSING Culture Experience foi um verdadeiro sucesso!

A fusão de várias artes enriquece em todo o Festival…uma galeria de artes, praia privada, snowboard urbano, workshop de cozinha com o chef argentino Chakall e ainda várias intervenções de artistas urbanos na cidade, que lhe deram ainda mais cor, brilho… A música… de topo – música nacional do bom e do melhor, espalhada por três palcos.

A abertura dos espetáculos no palco Experience esteve a cargo da banda figueirense Johnny Dead Radio -uma banda de rock, com muita energia em palco. Seguiu-se os The Glockenwise quatro rapazes de Barcelos que há seis anos se juntaram para nos dar bom rock n roll. Em concerto a banda apresentou os temas do segundo álbum “Leeches”, como do primeiro, editado em 2010, “Building Waves”. Um concerto com boas músicas e boa disposição á mistura.

Já no palco FUSING a abertura esteve a cargo de Noiserv, que ‘manobrou’ as dezenas de instrumentos/objetos, de forma tão sublime. Desde o piano, guitarra ao xilofone, a passar pelo som de uma máquina fotográfica e até ao cantar com um altifalante… nas suas mãos tudo é música! Noiserv que neste concerto já deixou um “cheirinho” do novo disco que está a preparar, com previsão de lançamento para Outubro.

Depois do concerto de Noiserv, seguimos novamente até ao palco Experience (sim, foi uma autentica roda viva, de um palco para o outro, com excelentes concertos!) onde atuaram os Flying Cages, banda de Coimbra. Foram os vencedores do Optimus Live Act deste ano, tendo como prémio a atuaçãono Festival Optimus Alive. Este 4 jovens cheios de talento, estão neste momento a preparar o primeiro álbum.

Antes das 23h iniciou-se o concerto de Memória de Peixe no palco FUSING. Grupo constituído por Miguel Nicolau e Nuno Oliveira, ambos de Caldas da Rainha. Tocaram temas dos discos “Fishtank” e “7/4”, e apresentaram novos temas, revelando desta forma que estão a preparar novo álbum.

Já no palco Experience os Electric Willow, projeto de Cláudio Mateus, apresentava temas do quarto disco editado no final do ano passado, assim como dos anteriores.

Já depois da meia noite subiram ao palco We Trust, banda natural de Coimbra, que durante todo o concerto tiveram em ‘feedback’ com o público, este, sempre muito participativo. O tema “We are the ones”, que fará parte do novo disco, já foi apresentado e o público mostrou já saber a letra. Mas o tema mais ecoado foi o “Better Not Stop”, tema que faz parte do álbum de 2011.

Depois de ‘embalados’ com o concerto dos We Trust, seguiu-se os PAUS, segundo as opiniões, o melhor concerto da noite! Muito rock, muito power, muita boa música…tudo muito bom!!

No palco Experience atuaram Ruca Live e a noite terminou com os Voxels: quem não dançou, é porque não podia mesmo.

Neste festival para além dos espetáculos no recinto principal havia ainda um palco no Casino da Figueira, onde – numa parceria com o projeto Música Portuguesa a Gostar dela Própria – atuaram Pensão Flor e Omiri.

A primeira noite, apesar de ser uma quinta-feira e de no dia seguinte muita gente trabalhar (nem todos têm férias!), o recinto esteve muito bem composto, sobretudo à noite.

Na sexta-feira uma tarde dedicada a workshops e na música A Revolta do Vinyl e JUBA foram os primeiros a atuar.

Depois das 22.30h Da Chick subiu ao palco Experience para impressionar os que não conheciam a sua música e para os que já conheciam, ser mais um concerto inesquecível. Um concerto com muito funk, disco e muita rebeldia!

Seguiu-se no palco FUSING os HMB, uma das bandas cabeça de cartaz do dia 2. Desde o tema de grande sucesso “Dia D”, a “CDQP – Culpa de quem pariu”, “7 Vidas”, “Não Me Deixes Partir”, “Essa Saudade de Ti”, entre outros temas, o público cantarolou, aplaudiu e pediu mais desta banda revelação do ano com uma musicalidade soul e R&B.

Seguiu-se os tão esperados Orelha Negra, grupo de Funk/Soul/Hip Hop, onde a música encanta a pequenos e graúdos. Dos temas “M.I.R.I.A.M.”, “Juras?”, “Throwback” ao novo single “Solteiro”…o público vibrou do inicio ao fim. Os Orelha Negra também ficaram agradados com o público e com o festival em si.

Do outro lado do recinto, no palco Experience passaram ainda os IVVVO, Mirror People e a noite prolongou-se até quase o sol nascer com os Moullinex e por último os Xinobi: disco, house, techno.

No palco no Casino da Figueira passaram por lá os Filhos da Mãe e o conceituado fadista alentejano António Zambujo e ainda o talentoso Samuel Úria, que com o Rancho dos Cantadores, entre o cante Alentejano e o Fado, proporcionaram um momento musical único. De recordar que o cante Alentejano é uma das artes candidata a Património Imaterial da Humanidade.

No sábado a equipa Made in Portugal só chegou ao local do festival aquando do concerto dos Linda Martini, mas sabemos de fonte segura que os concertos anteriores: Frankie Chavez, :papercutz  Black Bombaim, entre outros foram muito bons e só ficámos a perder, por não termos assistido a mais música ao vivo de qualidade!

O concerto dos Linda Martini foi de muito ‘power’! A banda e o público sempre imparáveis!
Desde os ‘clássicos’ desta banda já com 10 anos de existência a passar pelo novo tema “Ratos”…bem, não há muito a dizer, é ver para crer…  esta banda enriquece tanto o rock! Estão a preparar novo disco e nós estamos ansiosos!

O 3º dia do Fusing foi até ás tantas com o Dj Leat, seguindo-se pelo jovem promissor Dj Ride, que tantas cartas tem dado na música electrónica!

No último dia do festival, alguma nostalgia por sabermos que ia acabar (por este ano) um evento tão rico em arte e cultura.

O último dia foi mais dedicado para a gastronomia com o maior workshop de cozinha do mundo com a presença do chef Chakall (…e DJ: sim, ele também animou com música os participantes).
Até ás tantas da noite pelo palco Experience passaram Killimanjaro, Throes + The Shine, entre outros, terminando em beleza esta primeira edição do FUSING Culture Experience na Figueira da Foz.

A organização (muito jovem) está de parabéns e todos os seus voluntários. É de louvar esta fusão de música, arte, gastronomia e desporto. O recinto do festival tem excelentes condições, imenso espaço…enfim, tudo muito bom!

A Figueira da Foz é uma cidade lindíssima, muito acolhedora, de gente simpática…uma cidade de encanto, mas que teve ainda mais encanto com este Festival!

Que este tenha sido a primeira edição de muitas mais!!!

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