Musicbox estava com uma boa lotação quando às 22h50 os Sr. Inominável começaram a tocar. Ricardo Lemos e Pedro Rio-Tinto, a dupla
vinda de Viana do Castelo, apresentaram canções do seu álbum D’estalo. Avisaram que vieram de avião para Lisboa e que por isso não trouxeram os próprios instrumentos, tendo sido a sua editora Azul Tróia a providenciar a guitarra e o baixo com que estavam a tocar, a bateria fora previamente gravada e estava presente em palco, através de um tablet. As músicas todas elas cantadas em português mostram o que por cá se faz de indie pop.
Quando os Sr. Inóminavel terminaram às 23h24, o público foi-se aproximando do palco, até então espaço apenas ocupado pelos fotógrafos tendo sido visível o aumento de público.
Ás 23h41 Ana Miró ou seja Sequin entra em palco com a banda que a acompanhava, Filipe Paes no sintetizador, Tiago Martins no baixo e Inês Pimenta também no teclado. “Meth Monster” foi a primeira música a ser tocada, pertencente ao álbum “Penelope” tendo-se seguindo “Moonlith” do novíssimo “Eden”. Para surpresa de todos entram duas bailarinas em palco, mais tarde apresentadas por Ana, eram elas a Carla e a Sara que com coreografias muito bem ensaiadas completavam o espectáculo de Sequin.
Durante a música “flamingo”, ouviu-se um estrondo e todos os instrumentos deixam de funcionar, enquanto se resolvem os problemas técnicos, Ana diz que cantaria à capela se não estivesse um pouco doente, mas felizmente e sempre com o apoio moral do público o problemas resolveu-se depressa e a música continuou.
Entre cantar, tocar e dançar com as bailarinas Sequin dividiu o seu tempo da melhor forma possível, entre canções como “Peony”, “Elipse” foi com “Beijing” já no encore que o público mais cantou e dançou.
Um concerto com surpresas e até um susto, mas que no final, feitas as contas, chegamos mais uma vez à conclusão que temos muito boa música em Portugal.
Texto: Sofia Reis