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Noite de cumplicidade com o Mestre António Chainho
Na passada terça-feira, no Tivoli, o Mestre António Chainho apresentou o seu mais recente disco, “Cumplicidades”.
Mestre António Chainho_cumplicidade_concerto tivoli

António Chainho

E foi de cumplicidades que se encheu o Tivoli nessa noite. Rodeado de amigos, desde os músicos que o acompanharam durante praticamente todo o concerto: Ciro Bertini (baixo), Tiago Oliveira (guitarra clássica), Diogo Melo de Carvalho (percussões); passando pelos convidados.

Logo após dois instrumentais (“Sonhar Lisboa” e “Escadinhas do Duque”), a primeira convidada foi Mafalda Arnauth, que se referiu a si e ao mestre como «dois sorridentes», e que interpretou “Volta Não Volta”, “Aprender a Sorrir” (que no disco teve a colaboração de Vanessa da Mata) e “Bendito Fado”, salvaguardando a nota: «António Chaínho também é Fado!».

Seguiu-se o convidado Cajó Soares, que acompanhou o mestre em dois temas, e logo dão entrada os conterrâneos de Chainho, os Adiafa para interpretar primeiramente sozinhos “Cante ao Menino” e com o mestre, “Luisinha/Meninas do Sado”. A união entre a guitarra portuguesa e a sonoridade de Adiafa resultou muito bem, ou não foi todos os artistas ali presentes alentejanos. Já com a presença também de Hélder Moutinho (penúltimo convidado), interpretam “O Moinho”.
Saem Adiafa, fica Hélder Moutinho para interpretar “Guitarra Junto ao Peito”, com acompanhamento de Rui Veloso (o último convidado). Hélder Moutinho teve também uma fantástica interpretação de “Fado Menor” (com excelente acompanhamento de Veloso), e para fechar a sua participação acompanhou ainda Rui Veloso no tema “Porto Sentido”, com um poder de encaixe encantador.

Aproximava-se o final do concerto e Rui Veloso interpretou então o tema no qual colaborou também no disco, “O Cartola”, referindo: «está aqui um dos mestres da guitarra portuguesa, só espero estar à altura!». Terminou assim o concerto com Variações em Lá, e no ‘encore’ com Variações em Ré.

Mestre e convidados agradeceram todos juntos em palco, e foram aplaudidos de pé por toda a plateia, merecidamente.

Um espetáculo repleto de beleza artística, cumplicidade e alegria, no encerramento das comemorações dos 50 anos de carreira de António Chainho… o Mestre!

Texto e fotos: Márcia Filipa Moura

 

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