Pedro Moutinho apresentou oficialmente o seu quarto disco de estúdio “O Amor Não Pode Esperar”, na passada quarta-feira (11 de Dezembro).
No Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, o fadista deixou o público rendido à sua voz ao cantar temas como “Olhos Estranhos”, “Alfama”, “Colchetes de Oiro”, ou “Sem Sentido”, mas foi com “Um Copo De Sol” que o público aos primeiros acordes se empolgou e ao chegar ao refrão timidamente cantou «bebe um copo de sol, um copo de sol on the rocks», já que a vontade era mesmo ouvir Pedro Moutinho a cantar.
Dos Fados do mais recente disco tivemos a oportunidade de ouvir temas como “Rua da Esperança” (single do disco), “Estranha Contradição”, “O Teu Perfume”, ou “Sem Tirar Nem Pôr”.
Pedro cativou o público, que embora algo retraído, ao final de cada tema aplaudia entusiasmado e várias foram as vezes que aplaudiram o fadista de pé.
Não só com Fados o cantor brindou o público, mas também com um tema, que assumidamente não se trata de um Fado, mas que faz parte do disco que Pedro Moutinho editou em Julho deste ano, um tema que ficou famoso na voz de Elis Regina, de nome “Preciso Aprender A Ser Só”.
No encore não programado mas solicitado pelo público, Pedro Moutinho brindou o público com mais dois temas, entre os quais “Saudade, Silêncio e Sombra” que Pedro cantou com visível alegria e emoção e foi, uma vez mais, aplaudido de pé e elogiado pelos presentes. Ouviu-se aqui e ali um «És grande!».
Neste concerto, que contou com público dos oito aos oitenta anos, Pedro Moutinho provou mais uma vez ser uma bonita voz do Fado, que vive do e para o Fado. Na forma de estar em palco, no olhar, no cantar, no sentir, na dedicação, no que transmite quando canta (e encanta): Pedro Moutinho é Fado.
Pedro Moutinho foi acompanhado na guitarra portuguesa por Pedro Viana, na viola de Fado por Carlos Manuel Proença, e na viola-baixo por Daniel Pinto. Contou ainda com a colaboração de Gil Gonçalves na tuba, e Pedro Santos no acordeão.
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