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Reportagem | Raquel Tavares estreou-se em terras amarantinas
Depois de já, em anos anteriores, terem passado nomes como Carminho, Cuca Roseta e João Braga, foi, no sábado, a vez de Raquel Tavares subir ao palco do largo de S. Gonçalo, em Amarante.

Raquel Tavares

Raquel Tavares juntamente com os seus músicos prepararam um concerto intimista, a que dão o nome de “Bairro” pois tem o intuito de recriar um pouco do ambiente vivido nas casas de fado dos bairros típicos de Lisboa.

Do repertório escolhido, para esta noite, fizeram parte alguns temas do seu álbum, editado em 2008, Bairro, como, por exemplo, “Rosa da Madragoa”, “Lisboa, meu amor, Lisboa”, “Lisboa garrida” ou “Ardinita”, neste último, não só cantou como mostrou, aos amarantinos, os seus dotes a tocar guitarra portuguesa. Interpretou também “Sombras da madrugada”, “ A Candeia”, “Nem às paredes confesso”, “Minha alma de amor sedenta”, “Fado das queixas” ou “Verde limão” (encore).

Foi, assim, numa noite agradável, divertida, com excelentes interpretações, que Raquel Tavares conquistou o público presente e até o S. Pedro, que ainda ousou ameaçar por breves instantes com chuviscos, mas que rapidamente se rendeu à belíssima voz da fadista e ao talento dos músicos que a acompanharam – Pedro de Castro (guitarra portuguesa), André Ramos (viola) e Gustavo Roriz (baixo).

Refira-se que este evento faz parte do programa cultural de Verão que, normalmente, reserva uma noite de fados, trazendo assim à cidade de Amarante, berço de poetas e artistas, alguns dos melhores intérpretes e músicos desta arte tão portuguesa – o Fado.

Reportagem: Joana de Queiroz Constante

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