“O solo que pisamos é livre. Defendam-no!” – Foi assim que Sérgio Godinho esgotou a sala principal do Rivoli na apresentação de “Liberdade”, tendo sido necessário o agendamento de um novo concerto para o dia seguinte, tal foi a adesão do público portuense.

Com um arranjo de luzes perfeito e a presença a que sempre nos habituou, Godinho interpretou canções como “Maré Alta!”, “Foi a Trabalhar”, “Acesso Bloqueado”, “Que Força é Essa”, “Liberdade”, entre tantas outras, onde um público das mais variadas idades cantou breves versos e até canções do início ao fim, sempre aplaudindo efusivamente um dos maiores interpretes da música nacional.

Capicua foi a convidada especial, tendo interpretado com Sérgio Godinho os temas “Pode Alguém ser Quem não é” e “Elixir da Eterna Juventude”. Nesta participação especial da rapper foi ainda interpretado em palco com Godinho um dos sucessos de Capicua “Vayorken”. Gerações diferentes, estilos musicais diferentes, mas que se fundiram na perfeição.

E com “Liberdade”, após 16 anos, um dos maiores interpretes da música nacional voltou a pisar o palco do Rivoli. Duas noites com casa cheia. Duas noites em que se escutaram músicas que serviram e servem como  ‘gritos’ do povo português.
Sérgio Godinho, 40 anos de carreira, dezenas de canções que em muito enriquecem a música nacional. Uma vénia!

Subiram ao palco com Sérgio Godinho os músicos Nuno Rafael (guitarras, percussões, coros), Miguel Fevereiro (guitarras, coros), Nuno Espírito Santo (baixo), João Cardoso (teclado, coros) e Sérgio Nascimento (bateria, percussões).