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Reportagem | “Turbo Lento” dos Linda Martini contagiou Meo Arena

Reportagem: Linda Martini | Meo Arena (Sala Tejo) | 12 de Outubro 2013

Depois de encherem o Hard Club no dia 5 de Outubro, no Porto, foi a vez da Meo Arena receber os Linda Martini para o concerto de lançamento do terceiro álbum de originais “Turbo Lento”, que entrou diretamente para o 2º lugar do top nacional.

O concerto pretendia apresentar a obra mais recente, mas conseguiram fazer muito mais do que isso num espetáculo que durou quase duas horas e levou os fãs ao êxtase.
Com a energia e boa disposição que lhes são características, a banda atuou para uma Sala Tejo cheia de fãs que os acompanhou do início ao fim.

Para aquecer, a banda já com dez anos de carreira e três álbuns lançados, tocou o instrumental “Ninguém Tropeça nos Dias”, a primeira música do seu disco. A calma durou pouco, porque sem fazer ninguém esperar partiram para a explosão de energia que é “Juárez” e, logo de seguida, “Panteão”. A festa estava instalada na Meo Arena.

A curta pausa que se seguiu foi suficiente para que o público tentasse resgatar algumas das músicas mais antigas para cima do palco. A baixista, Cláudia Guerreiro respondeu com um sorriso na cara que “não se percebe nada, por isso vamos tocar aquela que tínhamos programada. Não levem a mal.”, mas a verdade é que o desejo de muitos foi concedido porque regressaram à “Casa Ocupada” para deixar ouvir (e cantar a plenos pulmões) “Nós, os Outros”, “Juventude Sónica”. Voltando mais ao início da carreira da banda portuguesa, o as centenas de pessoas que estavam presentes quase fizeram cair o “Estuque” das paredes. A terminar esta primeira retrospectiva, surgiram “Belarmino” e “Mulher-a-Dias”.

Hora de voltar aos temas recentes, os quatro artistas acompanhados pelos muitos que, nas duas semanas desde o recente lançamento, aprenderam todas as letras. O alinhamento foi só interrompido já quase no fim com “Cem Metros Sereia” que desafiaram quem quisesse a “correr cem metros até ali atrás e voltar”. Ninguém correu, mas muitos saltaram, com uma das músicas que mais encheu a casa. Mesmo depois dos músicos terem terminado, a letra ecoou em uníssono e bem gritada várias vezes até Pedro Geraldes agradecer e as vozes se transformarem em palmas.

“Volta”, a última música de “Turbo Lento, deveria ser também a última do concerto, mas a banda achou que não fazia sentido e fizeram um duplo encore sem ter de voltar com “Este Mar” e “O Amor é Não haver Polícia” que terminaram com Hélio Morais a mergulhar no público. Parecia o fim, mas depois do músico ter saído do meio da multidão, conseguiram que voltassem ao palco para tocar uma última vez. Como um hino, entoou-se “Dá-me a Tua Melhor Faca” e os Linda Martini mostraram porque é que são apontados por muitos como a melhor banda portuguesa ao vivo.

Texto e imagem: Catarina Dias e Mariana Liberato


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