O Made in Portugal esteve à conversa com os Vaarwell, banda composta por Margarida Falcão (voz, guitarras, teclados e sintetizadores), Ricardo Nagy (guitarras e teclados) e Luís Monteiro (baixo e sintetizadores).
“Homebound 456” é o disco de estreia da banda lisboeta que já chegou às principais plataformas digitais, isto depois de terem dado a conhecer em fevereiro o tema e vídeo de “YOU“, o primeiro single que já roda em diversas rádios nacionais e internacionais, incluindo a britânica BBC Radio 1, e que atingiu cerca de 30.000 audições no Spotify depois de apenas 2 semanas online.
O disco será apresentado ao vivo esta quinta-feira, 16 de março, no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém (Lisboa), no dia 17 de março no Salão Brazil, em Coimbra e no dia 18 de março no Café Casa da Música, no Porto.
Vaarwell – «Vaarwel significa “adeus” em Afrikaans e nós juntámos-lhe mais um “L”»
Para iniciar a entrevista, apresentem-se: quem são e como surgiu a banda Vaarwell?
Ricardo: Nós conhecemo-nos em 2012 na escola e nessa altura, eu e o Luís estávamos numa fase musical parecida (estávamos ambos a tocar em bandas de Punk-Hardcore), numa conversa perguntei-lhe se teria interesse em começar um projeto “mais calmo” para descansarmos os ouvidos. Logo na altura falámos com a Margarida que teve todo o interesse em experimentar, mas só passados dois anos é que começamos realmente a compor e a ensaiar.
E porque o nome Vaarwell?
Ricardo: O nome surgiu depois de várias tentativas sem resultado e como solução a acabámos por ir ao Google Translate e escrever palavras aleatórias em línguas em línguas que não sabíamos falar. Vaarwel significa “adeus” em Afrikaans e nós juntámos-lhe mais um “L”.
Vaarwell – «É uma evolução em termos de arranjo, produção e qualidade de gravação»
Como definem “Homebound 456”, o vosso primeiro álbum?
Ricardo: Este álbum é uma espécie de continuação do EP porque o registo musical é relativamente parecido, mas também é uma evolução em termos de arranjo, produção e qualidade de gravação.
Margarida Falcão; de que inspirações te serviste para a composição das canções?
Depende de canção para canção: às vezes são experiências pessoais, histórias que invento e também há canções que são baseadas em filmes ou livros.
A 16 de março apresentam o álbum ao vivo no Centro Cultural de Belém. O que podemos esperar desse concerto?
Ricardo: Neste concerto vamos tocar o álbum novo quase todo e algumas musicas do EP. Vamos tocar com mais dois músicos: O Tomás Borralho (que é o baterista de metade do álbum) e o André Paiva (que toca todos os pormenores que nós não conseguimos fazer).
Que ambições têm para o futuro da banda?
Ricardo: A nossa ambição é podermos chegar a um maior número de pessoas enquanto continuamos a fazer e a tocar música da qual nos possamos orgulhar.
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