Home   /   Notícias  /   White Haus «Este é um disco menos sombrio que o anterior»
White Haus «Este é um disco menos sombrio que o anterior»

A 30 de setembro chega “Modern Dancing”, novo álbum de White Haus. O concerto de apresentação do disco será no dia 18 de novembro no Cinema Passos Manuel, no Porto (entradas limitadas à capacidade da sala). A compra do disco na FNAC dará acesso exclusivo ao concerto. Existe também a possibilidade de adquirir o disco na sala do espetáculo na noite do evento.

Estivemos à conversa com João Vieira, mentor do projeto, que nos desvendou um pouco mais de “Modern Dancing”. 

White Haus - Modern Dancing

White Haus

White Haus “Este é um disco menos sombrio que o anterior”

Em relação ao anterior álbum há alguma diferença que queiras destacar?
Várias. Em termos conceptuais este é um disco menos sombrio que o anterior, mais leve, há uma maior aposta no humor, as letras são mais cómicas, a própria sonoridade do disco e as canções transportaram-me para esse lado.

A nível de produção é um disco mais trabalhado com banda, não tanto a nível de composição mas de alguns arranjos e trabalho de estúdio. Neste disco, os músicos que me acompanham ao vivo também participam na maior parte das músicas.

De que influências te serviste para a composição do disco?
São muitas as influências neste disco mas vão desde os primórdios do electro e hip-hop, produtores e artistas como Cybotron, sexual harrasment, grandmaster flash até à new wave de inícios de 80 e finais de 70, seja Flying lizards, Human League e por aí fora mas também muita eletrónica e música atual. Na verdade tudo me influencia, não só a música, como o cinema, literatura, artes gráficas, tanta coisa que vou recolhendo informação que depois se reflete no trabalho final.

Há colaborações em “Modern Dancing”?
As colaborações são dos artistas que tocam comigo ao vivo, André Simão, Graciela Coelho e Gil Costa.

Até que o álbum não chega dás a conhecer um novo single, “Greatest Hits”. Alguma razão em particular para a escolha deste tema?
Foi um tema que se destacou de alguma forma, quando estou a compor imagino logo vídeos para as músicas e como esta letra era bastante rica e descritiva achei que poderia funcionar muito bem em vídeo. Quando ouvi o resultado final soou-me logo a single e segui os meus instintos.

Tens atuado de norte a sul do país. Atuar no estrangeiro é um objetivo?
Para já não, se atuar no estrangeiro deverei fazê-lo mas de uma forma estruturada com pés e cabeça, algo que pode ser trabalhado a longo prazo. Acho que só assim é que vale a pena o investimento.

E a nível de atuações… alguma em particular que te tenha marcado este verão?
Sim, neste verão houve duas que se destacaram o festival Primavera Sound, um festival com um cartaz fortíssimo e o privilegio de ser um dos 3 artistas nacionais a atuar e o festival Bons sons, um festival com muita boa onda e um público muito participativo. Penso que os dois foram memoráveis.

Quais as tuas ambições para o futuro?
Continuar a fazer o que gosto. Viver da música.

White Haus “Há muitos projetos novos a surgir muito interessantes”

Que avaliação fazes atualmente da música em Portugal?
Acho que está a atravessar um bom momento. Há muitos projetos novos a surgir muito interessantes, vê se pelos festivais que apostam só na música nacional a quantidade e diversidade de música Portuguesa, não só de artistas consagrados mas também de novos artistas.

Related Article