A Xungaria no Céu é na prática qualquer dos artistas da FlorCaveira na terra. Ou seja, o artista anteriormente conhecido como Tiago Guillul, Samuel Úria, os Pontos Negros, os Lacraus, João Coração, Jorge Cruz, Bruno Morgado, Alex D’Alva Teixeira, Manuel Fúria, e qualquer outro que assine sob o lema “Religião & Panque-Roque” podem subir ao palco quando a Xungaria está no Céu.

Todos estes juntaram-se aos produtores Martim e João Eleutério e ao ilustrador Pedro Lourenço e amealharam 15 canções que são uma Taça Pepsi: o Benfica a jogar com o Real Madrid numa celebração que é apenas sinal que o verdadeiro campeonato começa a seguir, nos discos que vêm depois.

Para este disco que Setembro nos traz, a nostalgia guiou a Xungaria para que quando se apresentasse ao vivo não precisasse de muito mais que um DJ e muitos MC’s. A cada apresentação a gangue pode ser uma multidão ou os quatro que formaram o seu núcleo duro na produção do disco (o Tiago, o Martim, o Alex D’Alva Teixeira e o Samuel Úria). Os resultados serão garantidamente imprevisíveis. Embora a festa seja obrigatória (como canta a Selma Uamusse Van Nespen logo à faixa 3).