O novo álbum de Amélia Muge foca-se numa faceta artística de Amália Rodrigues não suficientemente valorizada pelo grande público: os seus versos.
Uma ideia original de Manuela de Freitas que Amélia, com entusiasmo, resolveu desenvolver homenageando assim, para lá de Amália, o Fado e os fadistas, mundo de que se tem vindo a aproximar a convite de muitos deles, que cantam temas de sua autoria. Encontrou nesta ligação com Amália a forma mais Ameliana de o fazer.
Este trabalho conta com José Mário Branco nos arranjos e co-direcção musical com José Martins. A criação dos temas originais para versos de Amália esteve a cargo da própria Amélia, de Michales Loukovikas (parceiro no seu último trabalho, Periplus) e de José Mário Branco. Amélia Muge trouxe a estes versos toda a diversidade musical em que tem vindo a espraiar o seu trabalho artístico, mostrando uma Amália a que ninguém está habituado, embora ela tenha sido uma brilhante precursora da ligação do fado com a sonoridade musical de outras culturas.
Alinhamento:
1- Meu coração sem direito
2 – Tenho uma cabra cabrita
3 – Tenho dois corações
4 – Sou filha das ervas
5 – Os teus lindos olhos pretos
6 – Bicho de conta
7 – Quero cantar para a lua
8 – O tempo dantes corria
9- Ai de mim que me perdi
10 – Quadras soltas
11 – O mosquito mordeu-me no olho
12 – A lua
13 – 335 gafanhotos
14 – Eu vivo a vida perdida
15 – Carta a Vitorino Nemésio
16 – Faz-me pena
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