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“António Zambujo Voz e Violão” já à venda | Apresentação ao vivo no Porto e em Lisboa

“António Zambujo Voz e Violão” já está à venda e será apresentado ao vivo no Porto e em Lisboa, a 21 e 28 de maio, respetivamente.

O novo trabalho discográfico de António Zambujo, já está disponível em todas as plataformas digitais e lojas físicas. A apresentação ao vivo do novo álbum acontecerá no âmbito da Santa Casa Portugal Ao Vivo, a 21 de maio, na Super Bock Arena, no Porto, e a 28 de maio, no Campo Pequeno, em Lisboa.

Para este nono álbum, oitavo de originais, o músico inspirou-se no nome de um dos discos da sua (e da nossa) vida, “João Voz e Violão”, álbum de João Gilberto editado em 1999.

Alinhamento de António Zambujo Voz e Violão

António Zambujo Voz e Violão

Lote B
Visita de Estudo
Bricolage
Pião de Corda
O Sol de Azar
Sinais
Mona Lisa
Tu Me Acostumbraste
Rosinha dos Limões
Como 2 e 2
Escutando O Universo (com Diogo Zambujo)
Pelo Toque da Viola
Adeus Parceiros das Farras

O percurso de António Zambujo

António Zambujo incorporou influências do cancioneiro brasileiro, em particular da Bossa Nova, na sua música, primeiro forjada na tradição do Cante Alentejano e do Fado, de onde partiu para criar uma personalidade única, inspirando um novo ciclo na música portuguesa, ao mesmo tempo que derruba fronteiras, reais ou imaginárias, aproximando os dois lados do Atlântico. Na sua discografia, “Até Pensei Que Fosse Minha”, o álbum de tributo a Chico Buarque que lançou no ano de 2016 e que lhe valeu a nomeação para o Grammy Latino no ano seguinte, na categoria de Melhor Disco de MPB, não causou por isso estranheza.

Com “Do Avesso”, lançado em finais de 2018, voltou a reinventar-se, recorrendo à participação da Orquestra Sinfonietta de Lisboa, e que acabaria por ser distinguido com o Prémio José Afonso 2019. O júri considerou que “Do Avesso” representava «não só a continuação do percurso extremamente coerente de António Zambujo, mas também um ponto alto pela confirmação das suas qualidades interpretativas e a grande inspiração criativa que revela» e acrescentou ainda que «cada canção de Zambujo conta uma história, e cada álbum é, em si, uma história, na linha de José Afonso, para quem a música estava intrinsecamente ligada quer à sua vida interior, quer às circunstâncias do mundo em que viveu».

E são vários os capítulos anteriores da obra discográfica que António Zambujo vem criando, desde a estreia em 2002 com “O Mesmo Fado”, seguido de “Por Meu Cante” (2004), “Outro Sentido” (2009), “Guia” (2010), “Quinto” (2012), e “Rua da Emenda” (2014).

Na infância passada no Alentejo, o Zambujo começou por estudar clarinete aos 8 anos, mas foi sobretudo a tradição viva do Cante Alentejano e do Fado que o fizeram músico. Acabando por fixar-se em Lisboa, onde começou por dividir o tempo entre a experiência diária do Fado e a participação em musicais, foi trilhando um impressionante caminho, marcado por prémios e distinções, com destaque para a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, entregue pelo Presidente da República no ano de 2015.

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