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Entrevista | Bed Legs definem “Black Bottle” como um álbum cru, negro e duro
Depois do lançamento do primeiro EP “Not Bad” em 2014, “Black Bottle” é o nome do álbum de estreia dos Bed Legs, banda natural de Braga.
Em entrevista, a banda constituída por Fernando Fernandes, Tiago Calçada, Helder Azevedo e David Costa, desvendaram um pouco mais deste novo trabalho.

Para quem ainda não vos conhece, quem são os Bed Legs?
Os Bed Legs são uma banda de rock natural de Braga, uma banda de 4 amigos, com vontade de fazer coisas, neste caso fazer música.

E porquê Bed Legs para nome da banda?
Curiosamente, o nome “Bed Legs” não tem propriamente um significado como razão para dar nome à banda. Tínhamos um concerto para dar e não tínhamos nome, então em tom de brincadeira o Hélder disse BedLegs, achamos piada e ficou. Nada de sério…

“Black Bottle” é o nome do vosso álbum de estreia. Era um disco já há muito desejado?
Sim, apesar de não ser uma obsessão, após a tour do EP “Not Bad”, sentimos que tínhamos temas novos e bons o suficiente para gravar um álbum. Com o tempo a ideia amadureceu, fomos para estúdio (um abraço ao Bug Studio) et voilá, temos o “Black Bottle”.

É um álbum cru, negro e duro. Canta muito sobre nós e o que nos rodeia

E para quem ainda não ouviu o disco, como o definem?
É um álbum cru, negro e duro. Canta muito sobre nós e o que nos rodeia.

Quais foram as vossas influências na composição dos temas deste disco?
Acho que as influências que tivemos na composição do álbum, são as mesmo que temos enquanto músicos ou seja está lá muito rock n’roll, blues, funk e soul.

Ansiosos para apresentar ao vivo os novos temas? Tem já alguns concertos agendados?
Sim já temos vários concertos marcados, e estamos a marcar muitos mais. Estamos “em pulgas” para voltar à estrada e dar concertos. É o que mais gostamos de fazer, tirando que temos o feelling que o álbum vai soar muito bem ao vivo.

Já atuaram no festival Sounds of Peace na Arménia. Como foi a experiencia?
Foi deveras uma experiência única. Estar 15 dias numa “residência artística” com músicos de todo mundo, tocar com eles, trocar ideias com eles, foi para nós muito enriquecedor. Isto tudo culminando em dois concertos memoráveis (o público da Arménia é top) foi do melhor.

A internacionalização é um objetivo vosso ou estão somente focados a mostrar o vosso trabalho em Portugal?
A nossa ideia é tocar em todo lado, e quantos mais concertos dermos mais felizes vamos estar, dito isto se for possível voltar a tocar fora de Portugal, “nós estamos cá para as curvas”.

O que desejam para o futuro dos Bed Legs?
Não temos propriamente um objetivo definido, queremos é continuar a fazer música e a dar concertos. Claro que ir ao Conan O’Brien era um sonho… (risos)

Há muitas bandas boas a emergir por todo o país

Por último, como definem atualmente o rock em Portugal?
É para nos difícil falar num panorama nacional, mas a sensação é que apesar de uma certa fragmentação Norte/Sul que não se aplica só à produção artística/musical mas sendo sim um problema transversal à nossa sociedade, sentimos que há muitas bandas boas a emergir por todo o país. Falando de Braga, por exemplo, temos muitas boas bandas por aí a tocar, não esquecendo os eternos Mão Morta, há mesmo muito boas bandas a surgir na cidade, bandas como Grand Father’s House, Avenida dos Trópicos, In Feathers, Nancy Spungen’s Experience, Smix Smox Smux – estes já andam por cá à uns anos e que bem que andam -, Máquina del Amor, entre outros, demonstram que isto felizmente “está a mexer”.

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