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António Zambujo e Miguel Araújo nos coliseus – uma maratona musical
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Miguel Araújo

Os Coliseus de Lisboa e do Porto vão ser a casa de António Zambujo e Miguel Araújo durante 17 dias, algo que nunca tinha acontecido antes em Portugal. 17 concertos acústicos, sem efeitos especiais, com um alinhamento por trás, mas onde também há muito improviso. E muita diversão. “Amanhã vamos estar a pensar assim: eh pá, isto já aconteceu ontem!”, diz António Zambujo, a rir. Começa assim a primeira noite no Coliseu de Lisboa, a 17 de Fevereiro.

Ambos vão partilhando canções e copos de vinho (“é só água!”) enquanto conversam com o público como se estivessem num jantar entre amigos. Contam histórias sobre a origem das canções (“a dor de corno é uma coisa universal”, dizem), falam sobre as suas raízes musicais e vagueiam entre modas alentejanas e temas de Bob Dylan. Há espaço para todo o género de canções, de “Foi Deus” a “Cucurrucucu Paloma”, de “Zorro” a “Algo Estranho Acontece”.

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António Zambujo

“Parece que afinal aquela coisa do esgotado era mesmo verdade… Nós antes não esgotávamos 17 coliseus, esgotávamos 17 garrafas!”, diz Miguel Araújo, causando gargalhadas entre o público, a terceira voz do concerto. Há canções em que praticamente os artistas não cantam, e o público canta por eles, como acontece com “Pica do Sete” e “Os Maridos das Outras”.

O concerto termina com “Flagrante”. No entanto, o público insiste em não sair e os dois amigos voltam ao palco, desta vez para cantar ao piano “Anda Comigo Ver os Aviões” e “Lambreta”. “Obrigado por esta loucura”, dizem. Nós é que agradecemos.

Texto: Adriana Dias
Fotos: Luís Flôres

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