Os Diabo na Cruz tem andado na “Vida de Estrada” a apresentar o terceiro álbum da banda. Num dos mais de 40 concertos que a banda tem dado ao longo deste ano 2015 estivemos à conversa com Jorge Cruz, o vocalista da banda, que nos falou da tour de verão e dos projetos para o futuro. 

«Recuperámos o público inicial e conseguimos alcançar ainda mais público»

Editaram no final do ano passado o vosso 3.º álbum, que vos tem levado a percorrer o país de norte a sul. Consideram que este é o vosso melhor disco?
É um disco que representa bem o grupo e o nosso som. Se é o melhor? É discutível. Temos público que gosta mais do primeiro, outros que gostam mais do segundo e agora temos um público novo que vem ter connosco por causa do terceiro disco.

Sentem que este disco tem feito crescer a banda?
Sem dúvida. Rapidamente alcançámos o público que tínhamos alcançado no primeiro disco, porque um primeiro disco é novidade, as pessoas querem conhecer a banda e nós tivemos a sorte de no primeiro disco ter corrido muito bem. Depois no segundo optámos por uma sonoridade um bocadinho menos popular, houve algum público mais genérico que se afastou do grupo, mas agora com este último disco sentimos que não só recuperámos o público inicial e conseguimos alcançar ainda mais público e sentimos que a coisa está a crescer.

Atuam por festivais, festas populares… a abordagem para com o público num festival é diferente do que numa festa mais tradicional?
Nós sentimo-nos bem em sítios diferentes. Sabe bem estar num palco grande a tocar para muita gente, mas adoramos todo o tipo de locais, seja festas de aldeia ou festivais.

E nesta “Vida de Estrada” já pensam num futuro disco ou sentem que ainda é cedo?
Ainda é um pouco cedo. Para já não estamos virados para aí, ainda queremos levar este disco a muitos locais e mostrar a nossa música destes seis anos da banda.

«Queremos ser uma banda de referência no panorama musical português»

O que ambicionam para o futuro dos Diabo na Cruz?
Queremos ser uma banda de referência no panorama musical português, queremos dizer qualquer coisa que ainda não tenha sido dito por mais ninguém. Queremos ter longevidade e deixar uma marca na música. Acho que estamos num bom caminho.

Andam, praticamente, a 200 mil hora com dezenas de concertos a cada mês. Como tem corrido, até á data, a tour de verão?
Tem sido espetacular! É um ano muito importante. Estamos a alcançar a marca dos 50 concertos neste ano 2015. E isto acontece numa altura em que temos outra maturidade em relação a nós próprios. Já fazemos isto com outra seriedade, outra gratidão. Tentamos fazer o melhor possível em cada concerto e continuar para sermos melhores ainda no futuro.

Há algum sitio em particular que gostavam de atuar? Coliseu, por exemplo?
O Coliseu é uma marca e havemos de lá chegar. Gostávamos de ir tocar à Madeira, é o único sítio onde ainda não fomos tocar em Portugal.

Entrevista realizada por:
Daniela Henriques

Próximos concertos:
22 de agosto – Festas Bidoeira de Cima (Leiria)
29 de agosto – Concertos da Alameda (Espinho)
05 de setembro – Feira de S. Mateus (Viseu)
12 de setembro – Gançaria (Santarém)
13 de setembro – Noite Branca (Braga)
17 de setembro – Moita
18 de setembro – Festival Nova Música (Lisboa)
25 de setembro – Feira da Luz (Carnide)
26 de setembro – Noites Ritual (Porto)