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Entrevista | Rui Massena: Uma Arte que reflete o seu tempo
Estivemos à conversa com Rui Massena. Falamos do seu percurso enquanto maestro, da sua experiência em Guimarães – Capital Europeia da Cultura (2012), e do seu primeiro disco, “Solo”, editado este mês.

Ouça a entrevista no vídeo que se segue:

Perguntas:
1 – Sempre quis seguir uma carreira na música ou teve outros objetivos profissionais quando era mais novo?

2 – A partir do momento que decidiu que era na música que queria estar e, consequentemente, como maestro como se processou esse caminho?

3 – Como maestro já dirigiu várias orquestras, quer nacional quer internacionalmente. Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?

4 – Durante o ano de 2012, a cidade de Guimarães foi palco de vários projetos culturais. Rui Massena foi, nomeadamente, o programador musical e fundador da Orquestra Estúdio. No entanto, atualmente, não existe muita informação sobre a continuidade desses projetos. Na sua opinião como explica este silêncio?

5 – Considera que a mentalidade dos portugueses fomenta a criação de algo de novo, mas, de seguida, acaba por abandonar ou até perder o interesse?

6 – Depois de vários projetos enquanto maestro e de outros ligados à televisão pública, resolveu dedicar-se a um projeto a solo. Porquê? Como foi o processo criativo deste disco?

7 – No disco, apenas notamos a presença de um “convidado” (violino) no tema “Para Ti”. Durante este processo de criação, nunca pensou em escolher outras personagens/instrumentos. Ou até, juntar às suas melodias vozes?

8 – Logo nas primeiras semanas, entrou para o 3º lugar de vendas no itunes e para 8º no top nacional de vendas. Como explica esse fenómeno?

9 – No ano passado, atuou no CCB e na Casa da Música revelando alguns temas que fazem parte deste novo trabalho. O que podemos esperar dos concertos de apresentação oficial em abril?

10 – Para finalizar, numa entrevista que realizou a António Pinho Vargas, em 2012, perguntou-lhe se a música dele era para pessoas vivas. Enquanto maestro interpreta, normalmente, grandes obras de autores mortos. Como compositor/pianista, a sua música também é para pessoas vivas?

“Nós temos um país com muita criatividade. Teremos que aprender a estruturar essa criatividade dando voz aos projetos que têm sucesso e que a sociedade quer.”

 

 “Este primeiro disco, queria fazê-lo a solo de forma a poder comunicar, fielmente, as minhas emoções, sem ter que passar por outras pessoas.”

 

“É um disco que transmite uma certa tranquilidade e um pouco do meu mundo interior.”

 

“Nós temos um país extraordinário. Com uma enorme capacidade de receber a diversidade.”

 

“A arte reflete o seu tempo e, o momento em que é composta, reflete a sociedade em que está inserida.”

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