“Laço” é a estreia em nome próprio de Ana Margarida Prado. Do disco fazem parte 17 temas que contam com a ajuda de alguns dos mais aclamados autores e compositores.
Depois de há uma semana ter sido premiada, nos EUA, pelos International Portuguese Music Awards (IPMA) como “Melhor Performance de Fado” do ano (2024), pelo tema “A Ver as Vistas”, a que se junta a nomeação para a categoria de “Melhor Álbum de Fado” nos Play – Prémios da Música Portuguesa, pela sua participação no disco do projeto experimental Bela Ensemble, a fadista teve a honra de, em “Laço”, interpretar poemas do aclamado poeta João Monge, que assina o longa-duração na íntegra.
Além de fados tradicionais, o alinhamento completa-se com criações inéditas de um naipe extraordinário de artistas e de compositores: Agir, Bernardo Couto, João Filipe, Luísa Sobral, Marco Oliveira, Mário Laginha, Pedro de Castro e Vitorino.
Nas 16 peças (existe ainda uma faixa escondida na edição em formato físico) que se prolongam pelo precioso resultado, ouve-se Ana Margarida Prado a versar sobre o amor, o destino, a inquietação, as (contra)danças da vida, a esperança e as ruas, rumores e vistas de Lisboa, através de um desempenho vocal seguro e versátil, com maturidade e arrojo admiráveis, que transmite paixão, melancolia, empatia interpretativa, alegria e, acima de tudo, verdade natural.
A acompanhar a diferenciadora performance da artista neste “Laço”, registado no mítico estúdio Namouche em Lisboa, estão os músicos Bernardo Couto na guitarra portuguesa, Bernardo Saldanha na viola de Fado e Francisco Gaspar no baixo acústico (todos responsáveis, junto com a fadista, pela produção musical).
“Rosa Brava (Fado Sra. do Monte)” é o terceiro single retirado do álbum, com videoclipe de André Tentugal, também autor das imagens que preenchem o apaixonante 2.º tema de avanço, apresentado em Março, “Dois Altares”.