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Mariza encantou Brasil

Mariza atuou no fim de semana passado no Brasil, no primeiro Festival de Fado do Brasil. A fadista esgotou os espetáculos em HSBC Hall de São Paulo e a Cidade das Artes no Rido de Janeiro. Os elogios foram muitos. A conceituada apresentadora e atriz Marília Gabriela deixou as seguintes mensagens na rede social Instagram:
“Uma diva anda como uma diva, veste-se como uma diva, fala como uma diva e canta como um pássaro raro. Acabo de conhecer uma dessas preciosidades: Mariza. Ela é a alma de Portugal. E cantou agora pouco no Festival de Fado no HSBC em SP.”

“De pertinho ela continua diva, nessa mistura de português com moçambicana. Avé Mariza.”

Já Rui Vieira Nery do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança – escreveu o seguinte:    

“Nenhum outro artista português desde Amália Rodrigues construiu uma carreira internacional com semelhante sucesso, acumulando êxito após êxito nos palcos mundiais de maior prestígio, referências entusiásticas dos críticos musicais mais exigentes e uma sucessão infindável de prémios e distinções internacionais. Como sempre, os seus parceiros musicais continuam a ser apenas os melhores: Jacques Morelenbaum e John Mauceri, José Mercé e Miguel Poveda, Gilberto Gil e Ivan Lins, Lenny Kravitz e Sting, Cesária Évora e Tito Paris, Rui Veloso e Carlos do Carmo. E o seu repertório, embora permaneça firmemente ancorado no Fado clássico e contemporâneo, expandiu-se para incluir mornas cabo-verdianas, clássicos do Rhythm & Blues e quaisquer outras melodias que lhe sejam queridas.


Nos últimos doze anos, Mariza ultrapassou já de muito longe a fase em que poderia constituir apenas um mero episódio exótico na cena da World Music, capaz de ser substituído por qualquer novo fenómeno colorido que aparecesse num outro canto geográfico do mercado da indústria discográfica. Provou ser já uma grande artista internacional, de forte originalidade e de enorme talento, de quem muito há que esperar no futuro. A menina de Moçambique criada no bairro popular lisboeta da Mouraria apropriou-se das raízes da sua cultura musical e converteu-se numa artista universal capaz de se abrir ao mundo sem perder a consciência intensa da sua identidade portuguesa. E o público português é o primeiro a reconhecer o seu triunfo e a pagar-lhe com um amor e uma gratidão sem limites”.


Para além de Mariza também atuaram no 1º Festival de Fado do Brasil Ana Moura, António Zambujo e Cuca Roseta.
Ana Moura brindou o público ao fazer um dueto com o cantor brasileiro de rap: Criolo.

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