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“Oitavo Céu” é o novo disco de Dillaz [LETRAS] “Papaia” e “Genebra”

“Oitavo Céu”, o novo álbum do rapper Dillaz, já se encontra disponível nas plataformas digitais, e que inclui temas como “Galileu”, “Papaia”, “Genebra”, entre outros.

O novo álbum de Dillaz é o reflexo de personalidade e a conjugação entre os seus trabalhos anteriores, aliada a uma sonoridade única que promete transcender e quebrar barreiras.

Com o lançamento do seu segundo álbum, foi divulgado no Youtube os vídeos dos temas “Papaia” e “Genebra”, que se encontram nas tendências do Youtube, bem como o tema “Mango”.

Dillaz – Papaia [LETRA]

E diz-me o e.t. boy que eu moro na lua
E na altura onde eu tou boy o sócio desmaia
Tou com os arnette a girar na rua
Com um kilo dentro da carrinha da gandaia

Sei da minha equipa não falo da tua
A nossa não espiga não fala não maia

Tou numa altura que eu não ligo a fruta
Mas diz quem me chupa que sabe a papaia

E diz quem me chupa que sabe a papaia
Trinta que morreram provaram da pura
Meu primo ia desde o casal à damaia

Três da madrugada passa a viatura
E eu não sei quem fuma não sei quem paia

Tou com o pé descalço a pisar a lacraia

Tá bom
Na minha calça vês batom
Eu sei que o teu sonho é ter um testarossa
Tão roça com a testa no capô

Na altura da seca não éramos muitos
Orelhas tavam mais despertas

A tua amiguinha que entrou a pés juntos
Acabou com as pernas abertas

Ah bom
Pra mim queres o mal quando tá bom
Tu tás com lagostas em cima da mesa
Boy eu tou com bónus no napperon

Diz a etiqueta que eu não tenho modos
Fala o santinho que não parte dois copos
Com essa história que tens pra contar
Ainda acabas na fátima lopes

E diz-me o e.t. boy que eu moro na lua
E na altura onde eu tou boy o sócio desmaia
Tou com os arnette a girar na rua
Com um kilo dentro da carrinha da gandaia

Sei da minha equipa não falo da tua
A nossa não espiga não fala não maia

Tou numa altura que eu não ligo a fruta
Mas diz quem me chupa que sabe a papaia

E diz quem me chupa que sabe a papaia
Trinta que morreram provaram da pura
Meu primo ia desde o casal à damaia

Três da madrugada passa a viatura
E eu não sei quem fuma não sei quem paia

Tou com o pé descalço a pisar a lacraia

E a luz que nos assusta
Vem de manhã
Mais um dia nos deu
Obrigado mamã
E a luz que nos assusta
Vem de manhã
Mais um dia nos deu
Chega para lá
Eu tou na outra via
Não me dás também não queria
Tão boy chega para lá

Tá bom
Eu sei que o teu sonho é ter um testarossa
Tão roça com a testa no capô
Ah bom
Pra mim queres o mal quando tá bom
Tu tás com lagostas em cima da mesa
Boy eu tou com bónus no napperon
Eu tou com bónus no napperon
Ah bom
Pra mim queres o mal quando tá bom
Eu sei que o teu sonho é ter um testarossa
Tão roça com a testa no capô

Dillaz – Genebra [LETRA]

Olhas pra mim como se eu fosse nada
Levei a sério a noite passageira
Sou só mais uma calça amarrotada
Em cima da mesa de cabeceira
Foi quando saltaste do barco
Com a desculpa que a madeira amoleceu
Tu que gritavas maremía
Quando olhavas e vias que o mar é meu

Vias que a minha parte
Eu tava pronto pra fazê-la
Que toda a minha ideia
Não cabia no chapéu
Eu que passei a noite
A olhar pra cima a apanhar estrelas
E foi quando eu te as dei
Que tu quiseste logo o céu

Eu queria o mundo mas ela não colabora
Com elogios a cara dela já não cora
E vai ficar ofendida quando eu cagar na conversa
Virar costas ir embora

Então se é pra nós encararmos o fim
Que seja numa hora exacta
Porque é muito peso pra mim
Pra suportar na omoplata

Tu sabias muita coisa
Tu apenas não sabias
Que no meu peito também neva
Mas tu…
Tu a pensar que ias viajar pra bali
Mas acabaste em genebra

E tanto forçámos que aconteceu
Uma pedra na água pra se afogar
As horas passaram anoiteceu
Talvez um dia o sol venha a brilhar
Se aquilo que havia entre nós cedeu
É porque há uma razão pra suportar
Eu sei que o culpado também sou eu

Mas tu…

Agora sem esperança
O teu ouvido só se cansa
Eu ligo às tantas da madruga
Só pra ouvir a tua voz
Eu sei que já não dura
Mas só pra lembrar a altura
Em que ao um quarto pra meia-noite
Eu marcava um quarto pra nós

Agora eu sofro com o que se avizinha
Torceste o braço quando não convinha
E eu bem sei que ela chorava
Ela chorava
Mas não dava pra ver bem a mágoa que ela tinha

Põe açucar no meu sangue
Eu tenho a glicose aumentada
A boca dela sabe a mel
Eu ao pé dela sou pequeno
Uma foto minimizada
Uma mosca no moscatel

O que eu sinto não se escreve
E quando eu fizer a mala
Escusas de me empurrar
Porque eu vou de ânimo leve
E se é pra fazer a conta
Falas do teu coração
Diz quanto é que o meu lhe deve

Talvez tu fiques na lama
Talvez eu fique no lodo
Sem ressentimento eu sei que vais ficar na tua
Talvez caia na minha quando deres a mão a outro

E tanto forçámos que aconteceu
Uma pedra na água pra se afogar
As horas passaram anoiteceu
Talvez um dia o sol venha a brilhar
Se aquilo que havia entre nós cedeu
É porque há uma razão pra suportar
Eu sei que o culpado também sou eu

Mas tu…

Tu a pensar que ias viajar pra bali
Mas acabaste em genebra

Mas tu…

Então se é pra nós encararmos o fim
Que seja numa hora exacta
Porque é muito peso pra mim
Pra suportar na omoplata

Mas tu…

E tanto forçámos que aconteceu
Uma pedra na água pra se afogar
As horas passaram anoiteceu
Talvez um dia o sol venha a brilhar
Se aquilo que havia entre nós cedeu
É porque há uma razão pra suportar
Eu sei que o culpado também sou eu

Mas tu…

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