Home   /   Novos Singles  /   ProfJam lança “Nada Me Falta”, nova música de “MDID (Música de Intervenção Divina)”
ProfJam lança “Nada Me Falta”, nova música de “MDID (Música de Intervenção Divina)”

Depois de “WUOW“, ProfJam lança “Nada Me Falta”, a segunda música a ser revelada de “MDID (Música de Intervenção Divina)”, o seu próximo álbum.

“Nada Me Falta”, que já está nas plataformas digitais, conta com produção e mistura de Reis, masterização de André Tavares. O videoclipe ficou a cargo do próprio ProfJam.

CONCERTOS PROFJAM

27 Maio – Coimbra – Queima das Fitas
9 Junho – Évora – Queima das Fitas
11 Junho – Açores, São Miguel – Semana Académica dos Açores

ProfJam – Nada Me Falta [LETRA]

[Intro]
I think there are a good number of things that cannot be scientifically proven that we are all rational to accept
Logical and Mathematical truths cannot be proven by science
Science presupposes logic and math
So if you tried to prove them by Science
Would be arguing in a circle
Metaphysical truths like there are other minds
Other than my own or most remarkably, would be science itself
Science cannot be justified by the scientific method
Science is permeated with unprovable assumptions

[Refrão]
Tenho a cruz no peito, tenho money na cabeça
Pussy no meu colo, tenho tanto em que pensar
Hey, mas nada me falta, nada me falta, hey
Hey, nada me falta, nada me falta
Tenho a cruz no peito, tenho money na cabeça
Pussy no meu colo, tenho tanto em que pensar
Hey, mas nada me falta, nada me falta, hey
Hey, nada me falta, nada me falta

[Verso 1]
Mano, é verdade, eu só saio de casa vestido de preto
E se a rua já ‘tiver escura
A pensar se ainda és louco se tiveres uma loucura
P’á qual tu não queres cura
Passo por botes na zona de vidros fumados
Uns a preto, outros a estufa
À noite uns andam mais direito, marcam consulta, o médico drunfa
Peço a Santa Maria que ajude quem caiu da falésia por amor
A Carlota, a Alice, a Mariana
Bianca, Benedita, Stephany, são mulheres de namoro
Do nada ’tás c’a aliança no anelar, essa união é difícil de se anular
Não leves sempre a unha à crosta p’a coçar
Escarafunchada, não há uma ferida que sare
Ok, ’tá feita a nota, espero que isto te enfeite a moca
Guisei o coelho da toca, será que o meu espelho nota?
Há dias que eu e o que eu reflito, a gente troca
Uns dias ajo o que foi reflectido, outros dias reflito
Duas naturezas em mim vivem em conflito
Uma quer criar, outra quer o fim de tudo
Hoje ’tou mais perto de ser fritadeira do que frito
E p’ra ir tão longe, tive de ir devagar
Tive de divagar, o equívoco cavar
Ver o que a viga dava, ver que havia vaga
Pensava que a vida acabava quando a luz apagava no cadáver
Depois pensei: “Talvez um cego no escuro tenha vantagem sobre o que anda a ver”

[Ponte]
Ou seja, imagina, o que é que tu dirias de alguém
Que fosse procurar o significado duma palavra ao microscópio?
E se voltasse e dissesse “Olha, não encontrei nada”
Aceitavas que a palavra não tinha significado?
Se ele dissesse: “Não temos como escapar, porque eu já fui ver e não ‘tava avariado”

[Verso 2]
Seria óbvio que algo nesse dread ‘tava errado
Claro que a vida num copo não tem significado
Com as ciências nunca vai dar p’a experimentar consciências
Não vês que é religious a ideia
Que ‘tamos cá todos há milhões de anos?
Não vês que as pictures que a NASA publica
Fode a proporção da Terra aos oceanos?
Eu ‘tive a rir por estar a ripostar
E o que quis postar, o motor não busca
Foi pela Pixar que eu os vi trocar
A reformar o cowboy pelo do espaço
Até pode vestir caro
Mas eu sou o puto no cortejo a dizer “O Rei vai nu”
Pensa na Lua, vê como a luz dela ilumina a noite
Como é que o astronauta deixa o pé em pó escuro?
E pela regra do inverso do quadrado da distância
Lá teria que ‘tar muito mais luz
P’a mim o que ’tá chalupa é o que não puxar da lupa a tais truques
Que negar que da parede cai estuque
Que na brisa nunca vai estrume
Muito do mundo foi desenhado com esquadro e compasso
Eu viajei o submundo todo com passe
Toda a crença que desvaloriza a alma
Não fazia sentido espalhá-la quem a comprasse?
Por exemplo, perguntar: “Como é que vale tanto?”
Eu expliquei-te bem que um dia ela acaba com prazo
Aí tu dizes: “Prova-me”
E pedes todas as provas que ele pedir p’a existência de God

[Refrão]
Tenho a cruz no peito, tenho money na cabeça
(Eu disse que vinha matar a shit, broda)
Pussy no meu colo, tenho tanto em que pensar
(Divina a minha intervenção)
Hey, mas nada me falta, nada me falta, hey
(Não pensem que o cego não vê a prova)
Hey, nada me falta, nada me falta
(Aqui o cego é que não escolhe a visão)
Tenho a cruz no peito (Eu vim undercover)
Tenho money na cabeça (Pôr o game na cova)
Pussy no meu colo (Dessa cobra covarde)
Tenho tanto em que pensar

[Outro]
Eu vim undercover pôr o game na cova dessa cobra covarde
Vim matar o game tipo Killuminati
Diz p’á minha mãe que o filho dela não cai
Eu sou um G certified, luto sem luvas no fight, yah
Vim dar aulas em Luso p’á ilusão do Lucy
Vim dar a alunos a luz que brilha
Mais tarde vão perceber o que vos digo
Voltem a ler o que foi cuspido
Vou esclarecer qualquer dúvida, vim cuspir pesado p’a subir
(A história dirá que eu fui o mais pesado)
Fiz música, fiz música, fiz música de intervenção divina
Nunca foi só música, música

Related Article