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Reportagem | David Fonseca apresentou “Futuro Eu” no CCB

Um espetáculo de David Fonseca não se resume unicamente a um desfilar de canções, qual best of reproduzido ao vivo. Claro que se ouviram êxitos do passado como “Superstars II”, “The 80s” durante o encore ou “Someone that cannot love” já depois de um segundo regresso ao palco, mas o que sobressaiu na noite de 30 de outubro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, foram as novas composições, não fosse a apresentação do novo disco, “Futuro Eu”, o pretexto para o concerto.

Assim, David preparou uma estética muito própria com a banda arrumada à direita do palco enquanto ele ocupava o centro deste. Os decors que adornavam o palcoDavid Fonseca ao vivo no CCB (12) passavam por um braço gigante, uma maça já trincada (uma referência à capa do disco) ou um video wall que ora passava imagens, ora se dividia em 5 colunas de espelhos que cercavam o cantautor pela retaguarda. Pelo meio ouve ainda direito a um para-quedas que depois de aberto circulou nos braços da plateia para trás e para a frente, um dos momentos em que David aproveitou para ir para o meio do público e saltar sob o para-quedas. Não foi o único momento em que David se aproximou do público já que durante “Stop 4 a minute” foi bem para o meio da sala cantar e tocar literalmente no meio dos seus fãs. Houve ainda tempo para stand up em que episódios curiosos foram revelados, como o do bilhete para o próprio concerto que estava a venda no OLX acompanhado de um texto em que um cavalheiro procurava companhia feminina.

 

Mas não só de estética e interação viveu o concerto, o prato principal foram mesmo os temas de “Futuro Eu” que desfilaram durante toda a noite. Para quem anda não ouviu, trata-se do som típico do músico em versão épica e cantada em Português. Um disco entre o Pop e o Psicadélico com temas como o single “Chama-me que eu vou”, que entra facilmente no ouvido, temas mais atrevidos como “Funeral” ou “Eu já estive aqui” que revela a sensação de deja vous de quem já leva alguns anos de vida. Márcia, a convidada do disco marcou presença para ajudar em “Deixa ser” e “É me igual”, este último um inédito. “Sem aviso”, um lado b do disco lançado pelo artista foi também interpretado.

Em suma mais de duas horas que passaram a correr e que deram boas pistas para a digressão que se vai seguir.

Texto: Pedro Pico
Fotos: Anabela Santos

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