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Reportagem | Os GNR levaram “Caixa negra” ao Coliseu dos Recreios

O espetáculo “Caixa negra” (título do último registo de originais) levou os GNR de volta aos palcos em 2015, tendo a sua segunda paragem no Coliseu da capital com casa cheia para ouvir uma das bandas mais populares da música Portuguesa. O trio, que nesta altura da carreira não dá muitos concertos, viu assim toda a tribo de fãs reunir-se para celebrar as suas músicas. Esperado com antecipação pelo anúncio de surpresas e convidados, o concerto não desiludiu e o formato best of encaixou que nem uma luva naquilo que os presentes estavam à espera.

GNR Coliseu 2015 (20)

Pelo palco passaram clássicos que por si só resumem êxitos de três décadas sempre num tom Pop minimalista e refrões de fácil memorização. Rita Redshoes, Tomás Wallenstein dos Capitão Fausto, dois trompetistas mexicanos, um galego a tocar gaita-de-foles e uma fã que escolhida pela rádio comercial concretizou o sonho de cantar “Que tudo vá para o Inferno” com a sua banda de eleição, foram os convidados de Lisboa durante as mais de duas horas de concerto.

Além do trio apresentaram-se na retaguarda mais três músicos, na bateria guitarra e teclados, enquanto os membros da banda ocupavam a frente de palco. Quanto aos temas tocados, “Efetivamente” foi o primeiro a conquistar a audiência, mas não o único, “Mais vale nunca”, “Asas”, “Morte ao Sol”, “Pronuncia do norte”, “Ana Lee”, “Sangue Oculto”, “Video Maria”, “Pós Modernos”,” Las Vagas” ou “Sub-16” levaram ao rubro o público, enquanto o novo “Cadeira Elétrica” provou estar ao nível das anteriores com sonoros coros vindos da audiência.
”Dunas” encerrou o espetáculo com coros infindáveis e um sentimento de missão cumprida que deixou todos os presentes satisfeitos.

Texto e fotos: Pedro Pico

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