Foram muitos os olhares de surpresa quando João Pedro Pais deu uma introdução cantada prévia ao espetáculo, ecoa “Palco de Feras” por detrás da cortina que tapava o palco, com efeitos de luz e uma

atuação arrepiante que perduraria até ao final do concerto. Introduziu, então, após a cortina subir, “Fora Do Vulgar” do mais recente álbum: Desassossego e, posteriormente, tocou “Hoje”, com uma atuação pesada que surpreendeu todos os que estavam à espera

Ao longo da atuação, João Pedro Pais revisita um pouco de cada um dos seus álbuns, tocando grandes êxitos como “Ninguém é de Ninguém”, “Um Resto de Tudo”, “A Palma e a Mão”, antes de chamar, efusivamente, ao palco o convidado, Keith Scott, com quem tocou “Caso Perdido”, “Tudo Bem” e “Mais Que Uma Vez”, antes de passar para uma exuberante atuação do clássico “Mentira”, que levou alguns dos presentes às lágrimas, enquanto todos o acompanharam na cantiga.

Foi mais um brilhante concerto de uma verdadeira estrela da música portuguesa, que se mostrou em grande forma em frente a milhares de pessoas no esgotado Coliseu do Porto, no qual cujo palco o artista se mostrou extremamente orgulhoso de pisar.