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Reportagem | O segundo dia de Bons Sons
Cem Soldos continua vestido de canções bem portuguesas, acordeões irrequietos e melodias interventivas. Foi assim, este cheio segundo dia de Bons Sons.

Cheia, esteve também a Igreja da aldeia (Palco MPAGDP – Musica Portuguesa A Gostar Dela Própria), para receber B’rbicacho e mais tarde, o duo Reportório Osório, que fez as delícias de quem por ali ficou, com um espectáculo em que a ironia está sempre presente.

No Palco Eira, seguiam-se as Anarchicks, a provarem mais uma vez, que o Punk não é só para meninos, num concerto que fez levantar o pó.

As bandas são muitas e os concertos multiplicam-se pela aldeia.
Nobody’s Bizness fazem acompanhar-se de Blues, Jazz e Country, enquanto que os Lavoisier levam para o isolado palco MPAGDP, poemas de Fernando Pessoa e Tom Jobim.
O pôr-do-sol chamou pelo fado de Gisela João, que mais uma vez seduziu com a sua voz grave, intensa e doce.

E como em Cem Soldos acontece de tudo, saltamos do fado para a folk sublime dos Brass Wires Orchestra e para Samuel Úria, acompanhado apenas pela sua guitarra acústica, já ali ao lado.
A “Sereia Louca” é a detentora da palavra no Palco Eira. Capicua, acompanhada como habitualmente pelo DJ D-One e pela MC M7, apresenta o seu último álbum, diante de uma eira repleta de gente.
Na madrugada alta deste segundo dia de sons bons, o largo está cheio para acolher os extraordinários Gaiteiros de Lisboa, que levam a multidão ao rubro com canções tão nossas.

E Bons Sons é isso mesmo, é dançar, cantar, prezar e amar aquilo que é tão nosso. A Música Portuguesa!

Fotos AQUI

Texto: Carla Correia
Fotos: Ana Marques e Carla Correia

                                        
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