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Reportagem | Os grandes êxitos da música Portuguesa em quatro dias à beira-mar

Foram quatro dias de música Portuguesa que no fim-de-semana entre os dias 13 e 16 de Agosto voltaram à margem sul do Tejo para a segunda edição do festival Sol da Caparica.

O parque junto à praia recebeu milhares à procura de convívio, diversão e claro os seus artistas de eleição. E foi isso mesmo que encontraram, entre demonstrações de skate, barraquinhas de souvenirs e muita sombra, providencial para os fins de tarde quentes que se sentiram durante os quatro dias de festival.

Quanto à música, repartiu-se entre dois palcos que se revelaram equilibrados no que diz respeito aos artistas que os ocuparam. Se por um lado o palco Blitz chamava um público mais jovem com atuações intensas de novas certezas da música lusitana como os HMB, Legendary Tiger Man, Linda Martini Paus ou Ágir, o palco Sic/RFM chamava os que queriam ouvir os clássicos, com bandas como Resistência, Jorge Palma, Paulo Gonzo, Tito Paris, Luís Represas ou Xutos e Pontapés. Excepção para os UHF e Brigada Victor Jara no palco Blitz e Marcelo D2, Richie Campbell e os agora internacionalmente badalados Batida que em palcos complementares promoveram a circulação do público pelo recinto. Os concertos em formato best of revelaram-se autênticos sprints já que os artistas dispunham de menos de uma hora para conquistar o público. E se para alguns como Tiago Betencourt serviram principalmente para promover os próximos concertos em nome próprio, para outros como Carlão. que teve Sara Tavares como convidada, permitiram apresentar temas para além dos êxitos do momento. Pelo palco SIC/RFM destacaram-se ainda Camané que piscou o olho aos mais jovens com uma versão de Ouvi Dizer dos Ornatos Violeta, o muito comunicativo Miguel Araújo ou Tim, que tocou em 3 dias do festival com os vários projectos que integra. Para o desfecho ficou a matinée dos mais novos que ouviram temas mais recentes como os de Luísa Sobral ou clássicos como os do Avô Cantigas. Provado ficou que o público mais jovem começa a ser um caso sério de negócio para as promotoras de concertos.

Em suma, quatro dias de festa em que mais uma vez ficou provado que a música nacional tem artistas com qualidade suficiente para preencher dois palcos e chamar uma multidão para celebrar a música Portuguesa.

Texto: Pedro Pico

Fotos: Anabela Santos

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