Home   /   Notícias  /   The Loafing Heroes apresentam “The Baron in the Trees” em maio
The Loafing Heroes apresentam “The Baron in the Trees” em maio

The Loafing Heroes são uma banda com “casa” em Lisboa mas em constante evolução: um encontro internacional de ideias musicais de vários países liderado pelo vocalista e guitarrista Bartholomew Ryan (Irlanda), com Giulia Gallina (Itália) na voz e concertina, João Tordo (Portugal) no contrabaixo, Judith Retzlik (Alemanha) no violino, xilofone e trompete, Jaime McGill (Estados Unidos) no clarinete baixo, e João Abreu (Portugal) na percussão.

O novo disco, uma pérola intitulada “The Baron in the Trees”, será editado dia 6 de maio, depois de dois anos a trabalhar num conjunto de doze canções.

Os álbuns anteriores (Crossing the Threshold, Planets, Chula e Unterwegs) são um produto dos anos em Lisboa e Berlim. Os The Loafing Heroes têm um público muito fiel na Irlanda e em Portugal que segue os seus concertos, canções e poesia povoada de viagens com revolucionários, vagabundos e almas perdidas, tecida habilmente entre factos e ficções.

O primeiro concerto de apresentação está confirmado para dia 6 de maio no Musicbox.

# The Baron in the Trees (2016)

O novo álbum dos Loafing Heroes, The Baron in the Trees, será lançado no dia 6 de maio no Musicbox, em Lisboa – o melhor e mais elaborado conjunto de canções da banda até hoje, produzido por Tadklimp. A banda, cosmopolita e vagabunda, continua a fundir a música folk com a poesia, world music e pop, interligando violinos, contrabaixo, piano, baixo clarinete e trompete, entre outros instrumentos.

O álbum começa com o single O Outro Lado: depois de Crossing the Threshold (2014), estamos agora no reverso das coisas: num espaço de sonho e de cores, numa viagem ao desconhecido: a banda atingiu a maturidade na forma e no som, acompanhada das inspiradoras letras de Bartholomew Ryan. Na segunda faixa, Gypsy Waltz, Giulia Gallina estreia-se como voz principal, transportando no seu extraordinário timbre uma história de bruxas numa noite de Outono. A terceira faixa, Collapsing Star, persiste no tema do caos e do cosmos, uma espécie de clássico pop a velocidade mais lenta; enquanto a sedutora faixa Crossing Roads celebra as transformações e inspiração das amizades complexas. A quinta faixa, Nightsongs, é uma canção profundamente romântica sobre um amor ferido, embebida na tradição irlandesa-americana da música folk, enriquecida pelo contrabaixo de João Tordo. O primeiro lado do álbum termina com Loyal to Your Killer, uma imagem inesperada e janela para o lado destrutivo do amor, acompanhada do belíssimo violino de Judith Retzlik. O segundo lado abre com Gates of Gloom, impulsionado pelo baixo, guitarra eléctrica e trompete, na faixa mais “dançável” do álbum; e Rag & Bone possui o mesmo frenesim, com o baixo clarinete de Jaime McGill fundindo todos os outros instrumentos na canção, a letra buscando inspiração ao poeta irlandês Yeats.

A nona faixa, Caitlin Maude, novamente com Giulia Gallina na voz, é uma ode despida e jazzy à arrojada poeta de Connemara que escrevia em gaélico. Soul é quase uma canção de embalar, que fala do reciclar de todas as coisas e do vazio que nos cerca. Já perto do final, o pungente e desolado God’s Spies, que devolve a banda às suas raízes folk ao relembrarmos um amigo que já partiu e que em tempos fez parte da banda.

O álbum fecha num pico musical e lírico – com a enigmática e majestosa Javali, uma canção que combina o yin e yang dos Loafing Heroes e o nosso tema eterno do despojamento e da renovação.

 

Related Article