Segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), as vendas de música registaram um pequeno crescimento em 2012 – a primeira subida em 13 anos. O IFPI representa as três principais editoras: Universal, Sony e Warner Music Group.

Apesar das receitas apenas terem subido 0,33%, traduzindo-se em 16,5 biliões de dólares, foi a primeira vez que estas cresceram desde 1999, quando a indústria da música atingiu o pico de vendas, estimado em 28,6 biliões de dólares. Foi nesse preciso ano que o Napster foi lançado.

Apesar dos downloads ilegais e a relutância inicial da indústria em abraçar o mercado digital terem contribuído para a diminuição das receitas, 2012 ficou marcado por, pela primeira vez, as vendas digitais compensaram as perdas nas vendas físicas. No ano passado foram vendidas 4.3 biliões de unidades, um crescimento de 12%, enquanto que as vendas de álbuns digitais cresceram 17%, com 207 milhões de discos vendidos.

“No início da revolução digital era um tema recorrente afirmar que o digital estava a matar a música”, afirmou Edgar Berger, presidente da Sony Music Entertainment. “A realidade é que é o digital está a salvar a música. Eu acredito piamente que estes dados marcam o futuro de uma história global de crescimento. A indústria tem todas as razões para estar otimista em relação ao seu futuro”.