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[Vídeoclip] “Tem de ser” dos Capitão Fausto

Capitão Fausto antecipam concerto no Coliseu dos Recreios com novo vídeoclip “Tem de ser”.

Capitão Fausto sobre “Tem de ser”:

“Todos os rapazes se tornam homens. É o que muitos dizem do último disco de Capitão Fausto. É, inclusive, sobre isso que as canções falam, dizem outros tantos. E neste limbo entre juventude e maturidade as coisas misturam-se. Realidade e conto de fadas. Envelhecimento e felizes para sempre. Responsabilidade e liberdade. Homens e rapazes. Rapazes e raparigas. O novo e o velho. O novo videoclip, para a música Tem de ser, inspirado num velho conto de fadas. É um objecto num limbo muito bem definido.”

CAPITÃO FAUSTO

22 DE DEZEMBRO, 22H, COLISEU DOS RECREIOS

Para a competência, a idade é constituinte dispensável, se pensarmos que elementos como o talento, a solidez criativa e a paixão que se derrama para a arte não pontuam calendários. Há na música em Portugal uma efervescência bem-vinda de artistas jovens que se aventuram para os nossos ouvidos cavalgando no amor e dedicação. Uns, como é sabido em todas as histórias de quem arrisca, não se soltam de nevoeiros ou da clandestinidade. Outros, por génio, fortuna e mérito, conquistam sem precisarem de quem os venda em promoções espetaculosas, porque o que conta no caso são as canções.

Os Capitão Fausto serão, eventualmente, a banda-paradigma de quem vence e arrecada os melhores adjetivos porque o caminho só poderia implicar-lhes coroação. Constituídos por Tomás Wallenstein, Domingos Coimbra, Francisco Ferreira, Manuel Palha e Salvador Seabra, têm três LPs editados: “Gazela” (2011), “Pesar o Sol” (2014) e “Capitão Fausto Têm os Dias Contados” (2016). Com o último registo, mais cheio de tudo – arranjos de metais, outros instrumentos de sopro e um compassar distinto no rasgar das guitarras – atingem aquele cliché que lhes serve como um vestido de gala, justo e perfeito: a maturidade. Sobem na cronologia da vida e das melodias, equilibrando as mundividências e o apuro técnico, instrumental e composicional, como trapezistas desmedrosos e arrojados que balançam em elevados tetos e sem rede. As canções do terceiro e mais forte disco dos Capitão Fausto são cozinhadas entre o rock e a pop e liricamente oferecem narrativas de quem soube crescer e pensar bem em como crescer. Ora simples, ora épicas, as velocidades são várias para viciar aos primeiros acordes.

(Comunicado de imprensa)

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