A sonoridade de Indignu não pode fugir ao selo pós-rock, mas fá-lo longe dos estereótipos de género habituais e do mainstream rock alternativo. O som instrumental, pode reportá-los para um dissimulado pós-grunge e os momentos acústicos, manchados de veneração ao simples e ao natural, trazem algum alívio e ecletismo ao ouvido. Melodias e distorções emocionais contrastantes são a principal característica do estilo da banda. A sua própria visão de crescendos catárticos apresenta um som extremamente sujo e corajoso.

Contam até à data com dois longa-duração. “Fetus in Fetu” saiu em 2010 em edição de autor. Teve a participação de Nuno Rancho (Kyoto) e Valter Hugo Mãe (escritor).

No passado mês de abril de 2013 a banda edita “Odyssea”. Este disco foi gravado e produzido em Viana do Castelo nos estúdios AMP com Paulo Miranda e masterizado por John Golden, nos Goldenmastering Studios em Ventura, Califórnia. O quinteto barcelense dá agora à instrumentalidade uma nova força melódica, com paisagens sonoras renovadas, onde a palavra está sobretudo nos ouvidos de quem ouve. Este trabalho conta com um prólogo, cinco capítulos e um epílogo, funcionando em jeito de audio-livro. “Onde as nuvens se cruzam”, o Capítulo I da Odyssea, é o avanço para o segundo longa-duração da banda.  O tema foi retratado em videoclip numa comovente história pelo realizado Daniel Mota. O trabalho artístico desta viagem foi ilustrado pelo artista Mário Vitória.