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Reportagem | O Martim apresentou o mini disco “De 5 em 7 dias” no Sabotage Club

“De 5 em 7 Dias” foi apresentado na última quinta-feira, dia 20 de Junho, no Sabotage Club. O mini disco conta com 5 temas, mas desta vez Martim trouxe consigo vários amigos.

Já passavam das 23h quando Martim e amigos “subiram” ao palco, as aspas devem-se à disposição do espaço no recém inaugurado Sabotage Club, que de forma inteligente deixa os músicos a palmos do público, o que pode ser um desafio.
Num Sabotage Club que ainda demorou a ficar mais composto, Martim esperava que aparecessem mais amigos e fãs, pelo que foi conversando com os seus mais próximos e fazendo algumas piadas sobre o facto de não ter espaço para se mexer.

Num concerto de tom intimista, como mandavam as circunstâncias, O Martim, projeto de Martim Torres (colaborações com B Fachada, no 5 Para a Meia Noite no duo Maria Amélia, com Homens da Luta entre outros projetos), apresentou aquele que é um álbum em sonoridades pop rock, ligeiro mas com reflexões do quotidiano.

E esta tem sido uma linha que guia a discografia de O Martim, que entre “Um Caso Perdido”, passando por “Em Banho Maria” e agora “De 5 em 7 Dias”, fala da vida, fala do Cais do Sodré, fala de relações, fala do desejo incontrolável de ir para o banho com a Maria e ainda fala de amores e desamores.

O tema que dá o nome a este mini disco, “De 5 em 7 Dias” é reflexivo desta questão, relembramos do que exige uma relação e do que fazemos para que essas coisas resultem, de como o outro e nós mesmos somos mais do que uma pessoa dentro de nós e que “De 5 em 7 Dias” lá nos alteramos.
Ou se calhar isto é tudo interpretação e fala mesmo é de relações curtas, mas cá para mim, é na primeira que me sinto revisto.

Mas passando dos sentimentos aos factos.
Ao contrário do primeiro, o segundo disco em que Martim, apesar de nas suas feituras ter contado com a ajuda e colaboração de vários amigos, se apresentava sozinho em palco, este concerto contou com a presença dos mesmo em palco. Com Iris Sarai nas teclas, com António Quintino no baixo e João Pinheiro na bateria se completa o arranjinho que subiu ao palco do Sabotage.

Algumas notas para finalizar: O Martim é um projeto muito mais vivo ao palco do que em disco, o que talvez venha da atitude gingona do seu criador e, por fim, apesar de ser um concerto para amigos há que ter em atenção que uma hora de espera para começar o concerto pode ser desconcertante.

Texto e fotografias de Tiago Alves Silva
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